segunda-feira, 7 de junho de 2010

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Jornal Correio Braziliense (25 de maio de 2010)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Segunda fase do trabalho de campo

Quadro Operários (1933) de Tarsila do Amaral

Nesta segunda etapa dos trabalhos em campo tive experiências tão singulares quanto à primeira. Revisitei algumas cidades do interior da Bahia e estive num município bem próximo a Salvador, Simões Filho, aplicando um questionário também sobre Valores Humanos contudo, com uma nova roupagem onde tive acesso a como alguns brasileiros lidam com questões referentes a saúde, educação e trabalho. O que mais me chamou a atenção nos relatos e observações dos entrevistados foi a forma criativa dos nordestinos ao lançarem mão de inusitados recursos para sobreviverem num contexto de desigualdade. Por fim, espero que os resultados que serão apresentados no próximo Relatório de Desenvolvimento Humano do Brasil auxiliem governo, sociedade civil e comunidades no direcionamento de ações que permitam mais acesso a recursos e melhores condições de vida para a maioria da população brasileira.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Meu relato


A experiência como voluntário da ONU consolidou um dos valores que mais prezo na vida: o respeito pelo ser humano, independente de sexo, idade, raça e crenças. Na função, apliquei questionários sobre Valores Humanos por Salvador/Bahia e algumas cidades do interior do Estado. Tive a oportunidade de estar com pessoas de todos os níveis sociais, culturais e econômicos. A cada aplicação passava a admirar ainda mais o ser humano e suas idiossincrasias. Com o tempo, os questionários proporcionavam diálogos incríveis. Após responderem de forma objetiva as questões, as pessoas protagonizavam suas opiniões de diversas formas, fato que abrilhantou a pesquisa em campo. Expressões, frases e depoimentos, antes, durante e depois das entrevistas, prenderam a minha atenção e, logo, ativaram diálogos internos transformadores. Uma das maiores reflexões foi acerca do quão desvalorizado se encontra o senso comum. Penso, enquanto acadêmico, que o senso comum, assim como o crítico, merece ter seu espaço em grandes discussões vide a tão famosa sabedoria popular. Por fim, acredito que questionar ao Brasil Valores Humanos e, posteriormente, divulgar ao mesmo os resultados oportunizarão um grande momento de reflexão e, quem sabe, mudança coletiva.

Para refletir...

Referência completa: CORZO, José Ramón Fabelo. Los valores y los desafios actuales. México:BUAP, 2001.

Primeira fase do trabalho de campo


Na imagem, vocês podem acompanhar fotos de algumas das cidades que visitei, respectivamente, São Felipe e Ourolândia. Também, segue uma primeira reflexão.
Referência completa: BASTOS, C.R. & MARTINS, I. G. Comentários à constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva, 1988, V. 1.

Eu, UNV

Candidatei-me ao posto de Voluntário das Nações Unidas, primeiramente, por concordar com a missão desta Organização no que tange a promoção dos Direitos Humanos, do desenvolvimento econômico e social com vistas à qualidade de vida de todos os indivíduos. Ademais, a possibilidade de poder contribuir na função de voluntário, seja através da coleta de dados primários para a criação de um novo indicador, o Índice de Valor Humano, seja através da análise dos mesmos, para a preparação do próximo relatório de Desenvolvimento Humano do Brasil (2010) foi decisivo nesta minha escolha.

Iniciei os trabalhos como voluntário em 16 de novembro de 2009 participando de uma capacitação sobre estatística e técnicas de entrevista na sede do PNUD, em Brasília. Em seguida, realizei a primeira fase do trabalho de campo em cidades do estado da Bahia aplicando questionários sobre Valores Humanos e apresentei dados coletados e compilados para análise estatística.

Me sinto muito honrado em participar dessa experiência e recomendo àqueles que apreciam o voluntariado procurar locais para exercer este trabalho tão humano e que a tantos beneficia.

Ser voluntário

O voluntário é o cidadão que, motivado pelos valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário. O trabalho voluntário, no mundo inteiro, é sinônimo de exercício de cidadania e solidariedade e também de realização pessoal, e hoje, o trabalho voluntário no Brasil vem seguindo padrões e exigências dos países de primeiro mundo. Voluntário é, na verdade, um profissional. Antes de tudo, precisa ser competente e responsável. O trabalho voluntário tem se tornado um importante fator de crescimento das Organizações Não Governamentais, componentes do Terceiro Setor. É graças a esse tipo de trabalho que muitas ações da sociedade organizada têm suprido o fraco investimento ou a falta de investimento governamental em educação, saúde, lazer, dentre outros. Atualmente existem diversas organizações que se utilizam do trabalho voluntário de milhares de pessoas, não só no Brasil como em todo o mundo. Os conhecidos problemas sociais brasileiros só serão resolvidos se conseguirmos somar esforços do governo, da iniciativa privada e Terceiro Setor. Por fim, o trabalho voluntário não tem nada ver com caridade e esmola, nem com ocupação de quem sofre de tédio, mas com carinho, solidariedade e dedicação.

Referência completa: http://www.ici-rs.org.br/como-ajudar/voluntariado, http://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_volunt%C3%A1rio.